A coragem que ainda cultuamos é predatória, é força bruta, agressividade e associada ao domínio do outro e da natureza. A coragem que o mundo pede hoje é sensibilidade, uma delicadeza ativa, abertura para o contato transformador e genuíno com o outro, apesar do medo de se ver ou de se perder nele. Essa é a coragem do reconhecimento e da aceitação de si mesmo. Essa é a coragem do Amor.
(Tales Nunes)
*Imagem de Budi Satria Kwan