Brilhas como o Sol, sem sê-lo;
tomas a forma da lua, sem sê-la.
És, apenas,
e não há nada que seja sem ti.
O tempo está em ti, mas estás fora do tempo.
És som, és silêncio,
és inércia em movimento.
Estás longe, estás perto,
em ti não há distância.
És o visto, o não visto,
és aquilo que vê.
És a luz do teatro da vida,
o brilho da cena.
Não tens início nem fim,
todo o início e fim está em ti.
E eu….
Sou tu refletido,
como brilho consciente.
(Tales Nunes)